segunda-feira, 1 de junho de 2015

SIMPLICIDADE

Eu gosto do cheiro do mato,
Da relva molhada que lembra alecrim,
Do orvalho respingado no campo,
Tal qual cristais cravados no capim.

Eu gosto do cheiro da terra,
Que a chuva molha e deixa barrenta,
Da poeira do chão que se espalha no ar,
Que gruda na pele e a gente lamenta.

Da escuridão da noite, do céu estrelado,
Diamantes raros prateando a imensidão,
Da lua cheia dourada que clareia a estrada,
Que ilumina a alma e preenche a solidão.

Das flores coloridas e variadas,
Da diversidade de borboletas,
Do voo beijoqueiro dos colibris,
Do cricrilar dos grilos nas madrugadas.

Das cigarras fazendo algazarra,
De acordar com o cantar do galo,
Da sinfonia diversificada dos pássaros,
Da vida simples e descomplicada!




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