De tanto querer-te, entreguei-me a esta paixão crua
Na ânsia desnuda e cega de poder ser tua,
O que vi pela frente foi deserto
De afagos e sonhos mortos à céu aberto.
De tanto querer-te, entreguei-me a esta solidão nua
Guiei-me pelo brilho das estrelas e da lua,
Entrei em um túnel sem saída
E não consigo te tirar da minha vida.
De tanto querer-te, entreguei-me a esta saudade sua
E te procurei pelos becos da tua rua,
Encontrei apenas uma estrada sem fim
E por querer-te tanto, eu esqueci de mim!
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