sábado, 13 de junho de 2015

POR QUERER-TE

De tanto querer-te, entreguei-me a esta paixão crua
Na ânsia desnuda e cega de poder ser tua,
O que vi pela frente foi deserto
De afagos e sonhos mortos à céu aberto.

De tanto querer-te, entreguei-me a esta solidão nua
Guiei-me pelo brilho das estrelas e da lua,
Entrei em um túnel sem saída
E não consigo te tirar da minha vida.

De tanto querer-te, entreguei-me a esta saudade sua
E te procurei pelos becos da tua rua,
Encontrei apenas uma estrada sem fim
E por querer-te tanto, eu esqueci de mim!



Nenhum comentário:

Postar um comentário