Quem
és tu, passageiro da esperança, que minha alma tanto procura?
Ai
de mim, tão pequenino, só de longe posso olhar
Sou
um pássaro a cantar, nos galhos secos de um ipê
Canto
triste, solitário, lá do alto a contemplar
Aquele
que te busca tão sedento por ternura,
Entretanto,
tão ligeiro, você passa e não me vê
Até
quando um coração há de aguentar tanta tortura?
Já
passaste, tão depressa, e não posso te alcançar
Lanço
ao ar este meu canto, que a ti há de chegar
E
num mágico encanto, te tocar com doçura
Te
trazendo aqui de volta, pra que eu possa te encontrar
Eu,
um simples passarinho, solitário a te esperar!
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